sábado, 16 de julho de 2011

AGUDOS DO SUL/SALTINHO/TIJUCAS DO SUL

Em 19.06.2010 o grupo Pegadas com a coordenação da Chris organizou uma caminhada rural iniciando em Agudos do Sul e terminando no Recanto Saltinho. Foi um dia espetacular, com muito sol, muita energia das matas, um ar puro com cheiro de verde, uma cascata maravilhosa no recanto, um almoço delicioso e para completar, o grupo era sensacional, são pessoas centradas no mesmo objetivo, natureza e caminhadas. Uma harmonia total.
 
Agudos do Sul é uma pequena povoação do Paraná, Brasil, que surgiu incentivada pela presença dos extensos ervais dos grandes proprietários de terras, que promoviam a vinda de famílias de outras regiões aumentando a população do povoado. Em 20 de março de 1903 passou à categoria de vila com o nome de Agudos, em decorrência da presença de um Cerro no local. Em 1943 mudou seu nome para Carijós, pois era confundida com a cidade paulista de Agudos. Mas em 15 de outubro de 1944, devido a não aceitação popular do novo nome voltou a denominar-se Agudos do Sul, sendo criado como Município a 25 de julho de 1960 através da Lei nº. 4.245 e instalado oficialmente em 18 de Novembro de 1961.
Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Agudos_do_Sul

Tijucas do Sul é um município brasileiro do estado do Paraná. A cidade é famosa pelos haras e pelas pousadas que atraem muitos turistas todos os anos.
De origem geográfica, provém dos depósitos de argila de coloração cinza-escura, pegajosa e popularmente chamada de "tijuco", é encontrada em grande escala no território do município. O termo do "do Sul" foi acrescentado para diferenciá-la da cidade homônima existente no Estado de Santa Catarina.
Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tijucas_do_Sul

 Dois amigos especiais que fazem parte da minha caminhada!
 
 Quanta energia no ar!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
História de Saltinho
Em 1959 Tito Gava possuia uma serraria e comprava pinheiros no interior, para cortar e levar para Curitiba. Em suas andanças para compra em Tijucas do Sul, ofereceram-lhe um grande número de pinheiros, em uma região chamada Tronco, onde também havia uma serraria. Para fazer uma avaliação, teve que descer por carreiros no meio do mato, deparando-se finalmente com uma grande queda d’água.
Quando voltou da caminhada, Tito Gava falou que tinha interesse não só nos pinheiros, mas em todo o terreno. O preço pedido foi de 120 mil réis e ele então falou que por esse preço precisava que segurassem o terreno por 4 semanas. Em Curitiba, procurou a Caixa Econômica e, em menos de uma semana, voltou com o dinheiro para efetivar a compra.
Pelo terreno passava uma estrada municipal, e assim que teve condições, Tito procurou por área próximas para comprar e desviar a estrada, tirando-a de perto do rio. Só em 1969 conseguiu desviar completamente a estrada, e então pode cercar a propriedade.
Devoto de Nossa Senhora Aparecida, em 1971, aproveitou a fenda nas pedras no alto da cachoeira para transforma-la em uma gruta; depois, em 1973, fez o caminho dos Apóstolos até o Cristo, no outro lado do parque.
De 1970 a 1982 concentrou esforços, utilizando máquinas e equipamentos da sua empresa de construções para fazer do Saltinho o que ele é hoje. A Partir de 1982, quando fechou a sua construtora, passou a viver mais no parque do que em sua casa em Curitiba.
Na década de 80, o que era a chácara particular da família Gava, foi aberto ao público. Motivado por seu espírito solidário, Tito abriu a propriedade primeiramente para ajudar a Casa de Queimados (Hospital da Soda), em Curitiba. Depois, para arrecadar dinheiro para o Hospital Nossa Senhora das Dores, em Tijucas do Sul, e daí vieram a APAE, a APR, as Creches locais e as visitações nunca mais foram limitadas.
Depois dessa época que foram construídos o presépio mecanizado, o restaurante, as churrasqueiras e, com recursos próprios, Tito até ajudou na manutenção na estrada municipal que dá acesso àquela região.
Em 14 de abril de 2008 Tito Gava completou 89 anos, e, apesar da idade, continuava acompanhando e até trabalhando na conservação do Parque Saltinho.
No dia 23 de abril não se sentiu bem e retornou à Curitiba. Morreu no dia 03 de maio de 2008, devido a uma pneumonia. Sua família, esposa e três filhos têm o propósito de não dividir o parque e dar continuidade ao “brinquedo” do saudoso pai. Suas cinzas foram espalhadas pela cachoeira e depositadas em um jazigo dentro do parque que tanto amou.
Site: http://65.60.34.66/~recantos/index.php?option=com_content&view=article&id=4&Itemid=5
 
 Olha o tamanho do tronco que sobrou de uma árvore!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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