terça-feira, 18 de janeiro de 2011

COLOMBO


Em novembro de 1877 um grupo de imigrantes italianos, chefiados pelo Padre Angelo Cavalli, vindos do Norte da Itália, região do Veneto, de cidades como Nove, Maróstica, Bassano del Grapa, Valstagna, etc, chega ao Paraná. Primeiramente, esses imigrantes se estabeleceram em Morretes na Colônia Nova Italia e mais tarde, abandonaram as terras e subiram a Serra do Mar, em direção a Curitiba.
Em setembro de 1878, esse grupo, composto por 162 italianos: 48 homens, 42 mulheres, 42 meninos e 30 meninas, recebeu do Governo Provincial terras demarcadas em 80 lotes, 40 urbanos e 40 rurais, localizados a 23 Km de Curitiba, sendo denominada de Colônia  “Alfredo Chaves”. Este nome se deu  em homenagem ao então Inspetor Geral  de Terras e Colonização, Dr. Alfredo Rodrigues Fernandes Chaves.
Em 1880 o imigrante italiano Francesco Busato, em conjunto com os demais colonos, construiu o primeiro moinho de cereais com roda d’água, represando o rio Tumiri. O mesmo teve a iniciativa de instalar a primeira fábrica de louças artísticas no país.
Ainda no fim do século XIX, as terras que originariam o município de Colombo receberam novos contingentes de imigrantes. No ano de 1886 foi criada a Colônia Antonio Prado, com imigrantes italianos e polacos, também no mesmo ano, criou-se a Colônia Presidente Faria somente com imigrantes italianos; um ano depois anexo a Colônia Presidente Faria, surgiu a Colônia Maria José (atualmente município de Quatro Barras); e finalmente em 1888 surgiu a Colônia Eufrazio Correia (atualmente Bairro do Capivari), sendo as duas últimas colônias somente de imigrantes italianos. Porém, a  Colônia que mais se destacou foi a Colônia Alfredo Chaves que assumiu o papel de sede do futuro município.
A mudança oficial do nome Colônia Alfredo Chaves para Colombo, deve-se a uma medida do Governo Provisório Republicano, pelo Decreto n.º 11 de 8 de janeiro de 1890. Este nome foi dado em homenagem ao descobridor das Américas – Cristóvão Colombo. Em 5 de fevereiro de 1890 foi instalado o Município, sendo o seu primeiro Presidente de Intendência o Sr. Francisco de Camargo Pinto e em 1891 assumiu João Gualberto Bittencourt.          
Uma época que se destaca pelo grande progresso de Colombo é a década de 1920, quando houve um surto industrial de grande importância. Nessa década Colombo já contava com duas fábricas de louças, uma delas considerada a melhor do país. Na mesma época funcionava também uma grande fábrica de vidros.
A partir de 14 de julho de 1932, através do Decreto Estadual n.º 1703, Colombo passa a se chamar Capivari, tendo o seu território anexado a Bocaiúva do Sul. Em 9 de agosto de 1933, por força do Decreto Estadual n.º 1831, volta a se chamar Colombo.
Em 20 de outubro de 1938, os colombenses receberam uma triste notícia, através do Decreto Estadual n.º 7573 que extinguiu o Município, anexando-o à capital Curitiba. Somente em 30 de dezembro de 1943, pelo Decreto Estadual n.º 199, foi restaurado o poder político e administrativo de Colombo.
Colombo foi o Município de maior taxa de crescimento nas décadas de 70 e 80 na Região Metropolitana de Curitiba. Décadas em que Colombo recebeu um enorme contigente populacional vindo do imenso território brasileiro, mas sobretudo do interior do Paraná. Hoje a maioria da população mora em áreas loteadas, contínuas a Curitiba em bairros como Alto Maracanã, Guaraituba e Jardim Osasco, porém preserva uma grande característica agrícola herdada dos imigrantes italianos que aqui chegaram no final do século XIX.







No dia 19 de abril de 2009 participamos de uma caminhada com o grupo Caminhadas  em Colombo, estava um dia ensolarado, mas valeu a pena caminhar apesar do calor intenso. Nesse dia a minha amiga Mariliza participou, nos encontramos após vários anos, trabalhamos juntas no Lloyds Bank, nos conhecemos em 1976 quando iniciei no banco. Somos amigas desde aquela época, falamos mais por telefone, mas de vez em quando nos encontramos, mas a amizade é sempre a  mesma. Com muito respeito e carinho uma pela outra. Ficamos grávidas quase na mesma época, a filha dela nasceu 20 de janeiro e o meu 30 de janeiro. 
"As pessoas realmente ligadas não precisam de ligação física. Quando se reencontram, mesmo depois de muitos anos afastados, sua amizade é tão forte quanto sempre." (Deng Ming-Dao)
 Eu, Mariliza e Maria Rita.

2 comentários:

  1. Olá Dayse, eu tenho muitas boas recordaçoes de Colombo! Meu pai tinha um amigo fazendeiro que plantava uvas e sempre na época da colheita, íamos lá para "ajudar". Eu tinha 9 ou 10 anos e era uma festa. Adorava! Legal vc ter uma amiga de longa data. Tantas recordaçoes e momentos que vcs duas vivenciaram juntas...inesquecível! Beijos e obrigada por este passeio maravilhoso de recordaçoes!

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  2. Angela...fico feliz por estar proporcionando a você boas lembranças com as imagens que coloco aqui...tenho mais fotos de outras caminhadas que fiz nos anos de 2009 e 2010, vou colocar uma de cada vez....espero neste ano de 2011 conhecer novos lugares...amo viajr...um bom dia a você...bjs

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